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Para que queremos mais tempo?

Você não vai poder descansar mais, nem vai poder estudar mais, aproveite o tempo agora

Antes de falar do tema principal desta newsletter vou apresentar alguns links interessantes que colhi na última semana.

Sobre Senioridade

Será que tempo é uma boa medida? ou será que é experiência aplicada?

O texto do Felipe Fialho aborda senioridade no mundo dev, que se aplica para toda e qualquer área. Tendo a concordar muito com ele; Senioridade precisa de tempo, mas tempo sozinho mal usado não faz um sênior. Se fosse assim, depois de quase 30 anos atuando com Internet eu seria um matusalém com um salário equiparável.

Senioridade não se mede só pelo tempo passado.

No sábado também vi um post do Cortella no Instagram que achei sensacional sobre isso, ao comentar e deixar claro que experiência deve ter aplicação e deve ser algo que nos desafia, tem que ter intensidade como diz o grande Cortella https://www.instagram.com/p/C-ui1iLREVX/

Sobre perguntas de design

Meu amigo Fernando Sergio fez um post bacana sobre perguntas que todo Designer deveria se fazer (não sigam ao pé da letra, avaliem a necessidade, mas usem sem moderação).  Antes uma pergunta idiota do ponto de vista do coleguinha do que ficar com dúvidas e descobrir que estava indo pro caminho errado no final (já vi isso acontecer tantas vezes).

Sobre parar (efeito psicológico)

No post do Bruno Lacerda (que achei fantástico), ele fala de tempo, mas de uma forma diferente. Fala sobre a importância de parar. Isso mesmo: parar. 

Talvez parar seja melhor, na ilustração do homem aranha de terno no metro

Vivemos a geração de tudo é pra ontem, sem tempo pra respirar,  pra pesquisar, refletir e até procrastinar. Mas o principal: sem tempo pra viver. Europeus já sabem melhor que nós que; deu fim do expediente é hora de fechar a lojinha e curtir a vida1 .

Como garantir emprego vitalício #sqn

Quem atua há mais tempo no mercado sabe que entre os anos 1980 e 2010 bastava manjar muito de algo e você virava a figurinha central de uma empresa. Se fizesse bem feito, a empresa comia na tua mão. Mas... Faça algo errado pra ver tudo rolando morro abaixo. O fato é: não importa se tu manja de uma tecnologia, método ou preparar uma comida maravilhosa; ela só será grande o suficiente para ter algum reconhecimento se trouxer resultados imediatos e for compartilhável. 

Pois nada adianta ser o único que manja e não vai pra frente. Não se vira sênior ou principal fazendo isso.

Sobre ambientes tóxicos

Pedro Navarro conta sua experiência dos últimos 20 anos (ele tá ficando velho como eu já rs) e tem uma visão bacana sobre o mercado de design. Não é só a desvalorização, mas também a construção do mercado. Sobre entender que trabalhar com pessoas requer um olhar para elas (afinal ninguém faz sua vida só no trabalho).

Por isso é importante entender quem somos, como podemos nos destacar de alguma forma (afinal ou hoje tu vira um extrovertido ou tá fora).

Bora ouvir um som mais melódico antes das últimas duas notas bombas da semana, toca o play com Semisonic em Closing Time:

O valor de um baralho

A quem não gostava de jogar truco? (levanta a mão pra me ajudar gente).
Eu levei um soco na cara quando disse truco na primeira vez pois tinham me dito que não era pra dizer truco até ter um sinal (sou péssimo em entender sinais quando são direcionados pra mim, mas sobre minhas fobias fica pra outro dia).

Um baralho chamou a atenção pelo preço e valor entregue, eu não vou negar que acho caríssimo e não compraria de jeito nenhum. Mas tem quem enxerga o tal valor e paga. E não estou dizendo que não houve um senhor estudo: lembro das primeiras postagens do baralho e nossa as ilustrações são lindas, traduzir e quebrar os vieses como foi feito é fantástico. Mas eu não tenho essas condições (vão me questionar do meu mac, pois é... Eu to desempregado há 1 ano e 2 meses e isso reduz muito as minhas condições atualmente). Deixo pra vocês o espaço para comentar à respeito, concordar, discordar, enfim fazer o burburinho; porque assim o baralho ganha mais atenção e os vieses tornam-se mais conhecidos.

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